Aquele estereótipo de um síndico de condomínio mais velho e, normalmente aposentado, é coisa do passado. A atividade – em expansão – atrai dos mais velhos e graduados aos mais jovens. Isso se deve à profissionalização da atividade e a crise em diversos segmentos da economia. Entre as vantagens de ser um síndico está a “não exigência” de formação e a flexibilidade de horários.
Ser síndico hoje vem se tornando uma excelente alternativa de trabalho para diversas pessoas. Porém, é necessário estar atento a alguns fatores. Isso porque, apesar de ainda dispensar diploma, a atividade exige que o síndico esteja a par da legislação que envolve condomínios e manutenção das áreas. O que é mais interessante aos que estão chegando são os salários, que variam de R$ 2 mil a R$ 3 mil em um prédio de tamanho médio (mais ou menos 60 unidades) em casos de síndicos profissionais. As informações são do Secovi-SP.
A crise econômica do país foi um fator que estimulou a busca pela atividade por conta das altas taxas de desemprego. Pois falta gente que entenda um pouco de manutenção e gestão de serviços neste mercado potencial. Algumas pessoas ingressam na área administrando seu próprio condomínio – o que acaba tendo isenção da taxa condominial, em alguns casos. Depois disso, o profissional pode se tronar um prestador de serviços autônomo ou mesmo um microempresário.
Outra vantagem é que um síndico profissional pode administrar mais de um condomínio ao mesmo tempo. Isso porque a dedicação não exige exclusividade. Justamente por isso, o profissional não precisa estar disponível 24 horas por dia.
Cenário positivo para a atividade
De acordo com informação da Associação dos Síndicos, São Paulo tem cerca de 42 mil condomínios, entre residenciais e comerciais. Um número que justifica a grande procura pelo trabalho. Ou seja, não são apenas as maiores metrópoles do país que possuem essa grande demanda. Cidades como as do ABCDM – cujas entregas de novas unidades estão cada vez maiores, necessitam de pessoas para cuidar do dia a dia destes patrimônios.
Frequência das visitas e diretrizes do síndico de condomínio
Não é uma regra o número de visitas do síndico ao empreendimento, mas um mínimo de duas a três visitas semanais de duração em média de três horas é o esperado. Isso sem contar as eventuais manutenções e eventos do gênero que podem vir a ocorrer.
Sobre os valores a serem cobrados, é importante ressaltar que varia de acordo com o nível social e os ítens que compõem as áreas comuns do empreendimento. Os chamados condomínios cube e resorts residenciais têm piscinas, quadras, área fitness, gourmet, de leitura, ofurô, entre outros ambientes. Isso tudo demanda tempo e manutenção.
Outros fatores que devem ser colocados na balança na hora de estipular preços é o acompanhamento de obras, os grandes números de unidades e a alta carga horária, esta quando os moradores exigem que o síndico acompanhe os eventos.
Por fim, a precificação do trabalho é importante no caminho de profissionalizar a atividade. Portanto, oferecer valores menores do que os praticados no mercado não é vantagem para o síndico e nem para o condomínio, principalmente por conta da dedicação e do envolvimento a serem realizados.
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